07 de Dezembro de 2019
Síria: em carta ao G20, Papa pede solução negociada
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05/09/2013 00:00 - Atualizado em 06/09/2013 14:42
Por: Aleteia
Síria: em carta ao G20, Papa pede solução negociada 0

O Papa Francisco enviou uma carta ao presidente da Rússia, Vladimir Putin, atualmente no comando do G20 – que engloba as 20 maiores economias mundiais –, cuja cúpula ocorre nesta quinta e sexta-feira, 5 e 6 de setembro, em São Petersburgo (Rússia).
Na carta, Francisco apela para que Putin se esforce para evitar uma guerra na Síria e lembra que interesses têm se sobrepostos à paz. Segundo ele, é fundamental buscar uma solução negociada para o fim da crise na Síria.
— É preciso perseguir, com coragem e determinação, a busca por uma solução pacífica por meio do diálogo e da negociação entre as partes envolvidas, com o apoio unânime da comunidade internacional, disse o Papa, na carta. O Pontífice convocou, para o próximo sábado, dia 7, um dia de orações pela paz na Síria.
Na próxima semana, o Senado dos Estados Unidos vota a resolução, apresentada pelo presidente norte-americano Barack Obama, de uma intervenção militar, por até 90 dias, na Síria. Os norte-americanos alegam que a ação é uma reação ao uso de armas químicas cuja responsabilidade é atribuída ao governo do presidente sírio, Bashar Al Assad.
— Os líderes dos países do G20 não podem permanecer inertes diante das tragédias que tem vivido por muito tempo a população da Síria, ressaltou o Papa.
O Santo Padre lembrou o sofrimento da população que a mais de dois anos está em guerra. Cerca de 100 mil pessoas já foram vitimadas.
— Faço um apelo urgente para ajudar a encontrar caminhos para superar os diferentes contrastes e abandonar toda a vã pretensão de uma solução militar, escreveu o Pontífice.
Em São Petersburgo, estarão presentes os principais líderes mundiais. A presidenta Dilma Rousseff também participa das discussões cujo foco principal é a adoção de mecanismos para estimular o crescimento econômico.
O Papa lembrou que, sem paz, não há desenvolvimento econômico no mundo.
— A violência nunca traz a paz, condição necessária para esse desenvolvimento. (...) A economia mundial vai realmente crescer na medida em que todos tiverem oportunidade a uma vida digna, desde os idosos até as crianças ainda no ventre materno, concluiu.
* Foto: Arquivo
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