08 de Dezembro de 2019
Conselho Mundial das Igrejas pede intervenção pacífica na Síria
Se você encontrou erro neste texto ou nesta página, por favor preencha os campos abaixo. O link da página será enviado automaticamente a ArqRio.
23/01/2014 17:48
Por: Agência Fides
Conselho Mundial das Igrejas pede intervenção pacífica na Síria 0

O conflito sírio não deve ser resolvido com uma solução militar, mas é necessária uma intervenção pacífica, de acordo com o Conselho Mundial de Igrejas (CMI). O Conselho reuniu em Genebra cerca de 30 líderes religiosos em vista da Conferência de Genebra 2.
No conflito sírio “não existe uma solução militar”; é urgente “um cessar-fogo imediato de todos os confrontos e hostilidades no território sírio”; é preciso garantir assistência humanitária; o caminho justo é “desenvolver um processo completo e inclusivo para a instauração de uma paz justa e reconstruir a Síria”, segundo documento, que deverá ser entregue ao representante da ONU para a Síria, Lakhdar Brahimi, à Liga Árabe e outras pessoas presentes na conferência.
“Não há tempo a perder: muitas pessoas morreram ou foram obrigadas a deixar suas casas”, explicou o Rev. Olav Fykse Tveit, Secretário-Geral do CMI, apresentando o texto e explicando que “as Igrejas falam numa só voz”. Participaram da elaboração do documento líderes das Igrejas no Oriente Médio, Vaticano, Rússia, Estados Unidos, de várias nações europeias, católicos, ortodoxos, protestantes e anglicanos.
“Representamos a maioria silenciosa dos sírios que deseja a paz”, especificou o Catholicos Aram I, chefe da Igreja Armênia Apostólica, garantindo aos líderes políticos que estarão na Conferência Genebra 2 “o apoio total de todas as Igrejas nessa difícil missão”.
O CMI acredita que “as igrejas podem mobilizar a opinião internacional, condenando tudo aquilo que há de mal nesta situação e apoiando o nem supremo que é a paz, uma paz justa”.
O encontro do CMI foi acompanhado por uma oração ecumênica para manifestar solidariedade com o povo sírio e para pedir a Deus o dom da reconciliação.
Deixe seu comentário
Resposta ao comentário de: